Cidades

Finanças quer aumentar a arrecadação, sem prejudicar contribuinte

Com orçamento menor que em 2013, pasta se esforça para manter a qualidade nas ações que são o foco de seu trabalho
         Com um orçamento 24% menor que em 2013, a Secretaria Municipal de Finanças terá em 2014 que cortar gastos sem perder os focos da pasta, ou seja, fiscalizar, administrar e arrecadar os tributos municipais. A informação foi dada pelo seu secretário adjunto,João Carlos Araújo dos Santos, que esteve presente à audiência pública na Câmara de Guarulhos, nesta terça-feira (12), que tratou da competência desta Secretaria no que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano e ao Plano Plurianual. 
 
Para 2014, segundo o secretário adjunto, a Secretaria de Finanças terá um orçamento de R$ 28.984.030,00 para suas despesas, contra os R$ 38.143.100,00 previstos para 2013. Boa parte do montante, cerca de 19 milhões, será para custear a folha de pagamento. “Temos muitas atividades de fiscalização, de análise de processos, e que justificam esse valor, mas estamos nos adaptando para compensar essa queda na arrecadação, diminuindo os gastos e a evolução de algumas despesas, sem perder a qualidade do trabalho”, explica Araújo dos Santos. “Ano passado foi ruim em termos de arrecadação, mas em 2013, com atualização da planta genérica e reajuste nos valores do IPTU, a tendência é que a arrecadação dê um salto e possamos trabalhar nos próximos meses com mais tranquilidade”, acrescentou.
 
O planejamento da Secretaria de Finanças continua centrando forças em dois programas básicos. O primeiro é o de Administração Tributária e Fiscal, que busca aumentar a arrecadação, explorar as melhores oportunidades  para obtenção de novos recursos, o combate à sonegação fiscal e à inadimplência, evitando-se também a carga tributária excessiva. Com o Programa de Modernização da Gestão de Finanças, por sua vez, a pasta busca aumentar a eficiência administrativa e fiscal assegurando as metas da gestão de execução orçamentária, administrativa e fiscal, com redução de situações de ilegalidade. “Temos que arrecadar o máximo sem onerar o contribuinte individual”, afirma o secretário adjunto.
 

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