Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz isolaram o vírus zika ativo na saliva e na urina. Ainda não é possível informar se a transmissão da doença se dá por esses fluidos, mas a instituição recomenda que grávidas aumentem os cuidados. Devem evitar beijar pessoas com zika ou compartilhar objetos como talheres. Também não é recomendado que permaneçam em locais com grandes aglomerações.
Os estudos foram liderados pela pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz.
“O que encontrou foi o vírus na sua estrutura inteira se replicando na saliva e na urina. Isso é feito inédito. Anteriormente, os pesquisadores haviam encontrado partículas do vírus”, afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
“As evidências que temos hoje não nos dão base para dizer que as pessoas não devam estar no Carnaval. Mas estamos elevando o grau de cautela no grupo em que há maior potencial de danos, que são as grávidas”, afirmou Gadelha.