Na esteira de uma sequência de dados "decepcionantemente fracos" da China, a Fitch reduziu a previsão para o crescimento da segunda maior economia do planeta este ano, de 5,6% para 4,8% – aquém da meta do governo chinês de cerca de 5%. Segundo relatório de perspectivas, divulgado nesta quarta-feira, 13, a revisão negativa reflete o colapso da atividade no setor imobiliário, que exerce papel central no país asiático.
A agência espera a adoção de mais estímulos nos próximos meses, como cortes dos juros e compulsórios bancários. "Mas a resposta política até agora tem sido decepcionante", afirma.
Para os anos seguintes, a Fitch projeta crescimento de 4,6% do PIB chinês em 2024 e de 4,8% em 2025.
Os riscos no horizonte pendem para o negativo, sobretudo caso os efeitos das turbulências no mercado de propriedades levarem a um maior aperto das condições financeiras, conforme a análise.
<b>Japão</b>
Também na Ásia, a instituição melhorou a estimativa para o avanço da economia do Japão em 2023, de 1,3% a 2,0%, com expectativa de aumento de 0,9% em 2024 e de 0,7% em 2025.