Esportes

Flagrado em doping, Demoliner nega uso de substância proibida

Flagrado em teste antidoping realizado em janeiro, o tenista Marcelo Demoliner se defendeu neste sábado. O especialista em duplas negou que tenha usado substâncias proibidas e afirmou que não teve controle sobre a ingestão do diurético hidroclorotiazida, substância responsável pelo exame positivo, divulgado pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês), na sexta-feira.

“Esclareço que nunca utilizei substâncias proibidas ou que pudessem aumentar minha performance. Sempre atuo de forma diligente e cuidadosa, seja com minha alimentação, hidratação ou tratamentos médicos, conferindo e validando toda e qualquer substância com os renomados profissionais que me cercam. Em nenhum momento fui imprudente ou negligente ou usei de imperícia neste caso ou durante minha carreira”, afirmou Demoliner.

Na sua avaliação, o comunicado divulgado pela ITF, no qual foi revelado o caso de doping, “encerra o caso”. “O comunicado encerra o caso em questão e reflete o sólido e fundamentado entendimento do Painel Antidoping da ITF de que meu grau de culpa foi o mínimo possível, já que não tive controle sobre a ingestão dessa substância (hidroclorotiazida) em meu organismo. Além disso, restou claro para o Painel Antidoping da ITF que tal diurético não teve o objetivo de aumento de performance”, declarou.

O tenista gaúcho, 68º colocado no ranking de duplas, foi suspenso por três meses pela ingestão do diurético, que está na lista proibida da Agência Mundial Antidoping por causa da possibilidade de mascarar o uso de outras substâncias. O teste foi realizado durante a disputa do Aberto da Austrália.

A punição começou a contar em 1º de fevereiro. Assim, a pena foi encerrada no dia 30 de abril. Neste período, Demoliner disputou quatro torneios, dois deles no Brasil: o Rio Open e o Brasil Open. Ele deve ter cassados os resultados obtidos nestas competições, assim como a pontuação e a premiação em dinheiro conquistados no Aberto da Austrália.

Demoliner vivia boa fase no circuito quando foi flagrado no teste. Neste período da punição, ele foi finalista na chave de duplas do ATP 250 de Quito, no Equador, e semifinalista no Rio Open. Também obteve sua melhor posição no ranking: 56º. Com a punição, e a consequente perda de pontos, ele deve deixar o Top 100.

Posso ajudar?