A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, defendeu nesta terça-feira a necessidade de se garantir um seguro de vacinas contra as novas variantes do coronavírus, especialmente em países emergentes. De acordo com a líder, seriam necessários mais do que os 11 bilhões de imunizantes contra a covid-19 pedidos pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. A afirmação foi feita durante evento virtual do FMI sobre a retomada econômica inclusiva.
A diretora também reforçou a importância de se apoiar os países em desenvolvimento na pandemia e na crise do clima. "Temos US$ 300 bilhões por ano saindo de países desenvolvidos para emergentes para apoiar ações ligadas à questão climática", ressaltou.
Ainda na questão ambiental, Georgieva alertou que a estabilidade financeira e macroeconômica "estará em risco" se não houver uma transformação estrutural no mundo em direção a uma economia resiliente e de baixo carbono.
De acordo com a diretora do FMI, assim como no caso das vacinas, as questões climáticas demandam uma agenda ambiciosa e de rápida implementação. "Em ambos os temas, ainda não chegamos lá", finalizou.