O governo da Mongólia, representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras instituições envolvidas anunciaram neste domingo que chegaram a um acordo sobre as condições para um pacote de empréstimo de mais de US$ 5 bilhões ao país, para ajudar a recuperar a sua economia.
O acordo está sujeito à aprovação do conselho executivo do FMI, que deve avaliar o pedido de Mongólia em março.
Sob o acordo preliminar, o FMI forneceria US$ 440 milhões em três anos; o Banco de Desenvolvimento Asiático, o Banco Mundial, o Japão e a Coreia devem fornecer até US$ 3 bilhões; e o Banco Popular da China deve ampliar sua linha de swap de 15 bilhões de RMB (US$ 2 bilhões) com o Banco da Mongólia por ao menos mais três anos, disse o FMI em um comunicado.
O ministro das Finanças, Choijilsuren Battogtokh, disse que as negociações de seis meses foram duras e que o governo estaria revisando seu orçamento de 2017 antes de o conselho executivo do FMI avaliar se aprova ou não o empréstimo.