A Ford informou nesta quarta-feira ter registrado prejuízo líquido de US$ 3,1 bilhão no primeiro trimestre deste ano, um pouco menos que a perda de US$ 3,3 bilhões assinalada em igual período de 2021. Por ação, o resultado equivale a um saldo negativo de US$ 0,78, acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, de um prejuízo de ganho de US$ 0,37 por papel.
A receita da gigante do setor automotivo recuou na comparação anual dos três primeiros meses de 2022, a US$ 34,5 bilhões, abaixo dos US$ 36,2 bilhões de 2021, uma queda de 9%.
O prejuízo foi atribuído principalmente a uma perda de marcação a mercado de US$ 5,4 bilhões no investimento da empresa na Rivian, produtora de veículos elétricos.
No trimestre mais recente, a contínua escassez global de semicondutores atrapalhou a Ford pela produção e embarques de janeiro e fevereiro, embora as taxas de fabricação tenham sido significativamente melhores em março, segundo a empresa.
Por sua vez, a expectativa é por uma maior disponibilidade de semicondutores durante o segundo semestre do ano. A Ford espera que as vendas no atacado de veículos para o ano inteiro aumentem de 10% a 15% com relação a 2021.
A empresa afirmou que a forte demanda dos clientes por seus novos de veículos no primeiro trimestre de 2022 foi atrapalhada por problemas persistentes na cadeia de suprimentos, o que reduziu a velocidade com que a companhia poderia atender aos pedidos.
Às 17h28 (de Brasília), a ação da Ford subia 2,83% no after hours da Bolsa de Nova York.