Em meio a uma segunda onda de contágio pela covid-19 em algumas regiões da Europa, a <b>França</b> registrou 16.972 novos casos da doença nas 24 horas até as 14h deste sábado (3), de acordo com a Agência Nacional de Saúde Pública. É o maior número de confirmações diárias no país desde o início da pandemia. Foram confirmadas 49 novas mortes causadas pela doença. No total, são 606.625 casos confirmados, e 32.198 mortes.
"Na França continental, a circulação do vírus segue em um nível alto", afirma a Agência em comunicado. "Os números de novos casos e a incidência estão estáveis na comparação com a semana anterior. De toda forma, devido à saturação da capacidade de diagnóstico nos laboratórios de várias regiões, estes aumentos certamente estão sendo subestimados."
O repique nos números da França acontece em um momento em que países vizinhos voltam a implementar medidas restritivas para conter o novo aumento nas confirmações de casos da doença. Na <b>Espanha</b>, outro país europeu que foi duramente atingido pela pandemia, um novo lockdown passou a valer neste sábado na capital, Madri. A medida é válida pelas próximas duas semanas. No <b>Reino Unido</b>, medidas semelhantes foram implementadas em cidades como Liverpool.
Nos <b>Estados Unidos</b>, também se vê uma tendência de aceleração dos casos no Estado de Nova York, que já foi o epicentro da doença no país. Hoje, o governo estadual anunciou que 1.731 casos foram confirmados ontem em meio a um recorde de realização de testes – foram 134.267 no total. As mortes foram bem mais baixas, seis ao todo, elevando o total no Estado a 25.505. Os casos chegam a 469.812.
"A pandemia não acabou. Continuamos a monitorar de perto os dados no Estado, aumentando nossa capacidade de testagem a novos recordes e mantendo um olhar especial às áreas mais problemáticas", disse, em nota, o governador novaiorquino, Andrew Cuomo. Até o momento, mais de 11 milhões de testes já foram realizados no Estado de Nova York.
Em todo o mundo, são 37.782.404 casos confirmados da covid-19, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos chega a 1.031.095. Em ambos os casos, os maiores números estão nos Estados Unidos.