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França diz que campanha do PSB prestará contas na 2ªf

O deputado federal Márcio França (PSB-SP), coordenador financeiro da campanha de Marina Silva, informou nesta sexta-feira que a campanha prestará contas na próxima segunda-feira, com informações sobre a contratação do jatinho que era usado por Eduardo Campos. “Na segunda-feira o comitê financeiro prestará contas dessa parte”, disse a jornalistas que esperam o início do evento de lançamento do programa de governo de Marina, em São Paulo.

Segundo França, na segunda-feira as contas ligadas a Campos serão fechadas e, por sua vez, abertas as contas em nome da nova cabeça de chapa. França revelou também que o uso do avião entrará nas contas como “doação” e que isso será legal pois será doação de pessoa física e não de empresa, como veda a legislação eleitoral. “não teria problema porque foi uma doação de pessoa física e não empresa”, reforçou.

Walter Feldman, coordenador geral da campanha, admitiu que foi um engano da candidata usar o termo “ressarcimento” em entrevista ao Jornal Nacional. “Esse termo já foi abandonado”, disse, ao confirmar que o uso da aeronave será registrado como uma doação. Feldman contudo ressaltou que essa frente da campanha era liderada ate então pelo PSB, sem participação efetiva dos integrantes da Rede Sustentabilidade.

PIB

França disse também que o dado divulgado hoje de retração de 0,6% do PIB, que caracterizou recessão técnica da economia brasileira, é mais um fator que corrobora a má condução do governo atual. Mas reforçou que não é um dado bombástico para o discurso eleitoral da oposição, até por ser um dado que era previsto. “Essas coisas são sistêmicas”, disse França ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real. França argumentou que a economia brasileira há tempos vem apresentando indicadores negativos.

Apesar de ser um tema mais árido para a opinião pública, mais atenta a dados como emprego e inflação, França disse acreditar que o tema da recessão entre em pauta e cause impacto na popularidade da presidente Dilma Rousseff(PT). “Só não creio que vá ser central. Já há um clima de pessimismo e esse é mais um fato que acrescenta nesse pessimismo”, disse.

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