Os governos da França e do Japão ofereceram ajuda à aliança entre Renault e Nissan mesmo após a prisão de Carlos Ghosn, o executivo brasileiro que preside o grupo, ser preso acusado de fraudar sua declaração de renda a autoridades japonesas.
A prisão de Ghosn lança dúvidas sobre o futuro da aliança, uma das maiores montadoras do planeta.
Nesta terça-feira, um comunicado conjunto emitido pelo ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, e o ministro da Economia japonesa, Hiroshige Seko, afirma que os dois conversaram por telefone e elogiaram “um dos grandes símbolos da cooperação franco-nipônica”.
O comunicado diz ainda que ambos expressaram “seu desejo conjunto de manter a cooperação vitoriosa.”
Ghosn, que liderou a aliança durante anos, deve ser demitido do cargo, afirmou ontem a montadora japonesa. O governo francês, que detém uma participação de 15% na Renault, quer que ele seja substituído. Fonte: Dow Jones Newswires.