Noticia-geral

Frase sobre ser vice-presidente foi dita em tom de brincadeira, diz Meirelles

Depois de afirmar durante evento em São Paulo nesta segunda-feira, 30, que considera “interessante” a possibilidade de ser candidato a vice-presidente em 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tratou de reduzir o peso e a importância da declaração. Em entrevista à imprensa, Meirelles afirmou que a frase foi uma “brincadeira” e foi dada em resposta ao empresário Luiz Fernando Furlan, presidente do Lide, que questionou o ministro se ele seria candidato em 2018.

“Foi uma mera brincadeira que eu fiz”, disse ele, ressaltando que foi convidado a ser vice em 2010 e 2014 e nunca levou essa “possibilidade a sério”. O ministro disse que foi convidado pelo tucano Aécio Neves em 2014 e por Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, para ser vice na chapa de Dilma Rousseff.

Meirelles voltou a afirmar, no evento e aos jornalistas, que seu “foco absoluto” é o ministério da Fazenda e em medidas para fazer a economia crescer.

Ao ser questionado se aceita ser candidato a vice-presidente caso seja convidado em 2018, Meirelles afirmou: “Não acredito que seja algo que tenha grande interesse da minha parte.”

Perspectivas

O ministro comentou ainda as perspectivas eleitorais para 2018 e disse que “o importante é que o Brasil eleja alguém que, de fato, possa consolidar a trajetória do País de crescimento sustentável nos próximos anos”, com aumento do padrão de renda para a população e inflação baixa.

“Evidentemente que isso será objeto de escolha da população, mas eu acredito muito que, independentemente de segmentos, seja de mercado, de sindicatos, de agricultores, de trabalhadores ou empresários, o fato concreto é que o Brasil precisa de líderes de governo que acentue a taxa de crescimento, que reforcem a trajetória de crescimento do Brasil, de distribuição de renda e de investimentos eficientes em determinados setores”, disse.

Logo em seguida, Meirelles disse que ele tem visitado alguns Estados e que tem prestado atenção na questão dos gastos com educação e na sua eficiência. “É uma preocupação que o Brasil está demandando, as pessoas estão preocupadas com eficiência de gestão e, em última análise, que façam que o Brasil possa crescer”, afirmou.

O ministro também comentou as recentes pesquisas de intenção de voto e procurou relativizar os seus resultados, afirmando que os mais bem colocados são aqueles que já são pré-candidatos ou os políticos mais conhecidos pela população, ou porque já foi presidente ou porque já foi candidato várias vezes. “Ainda está muito cedo para as pessoas se posicionarem”, disse.

Posso ajudar?