Uma semana após suspender o GP da Rússia, marcado para o mês de setembro, em Sochi, a direção da Fórmula 1 adotou uma medida ainda mais rigorosa e anunciou nesta quinta-feira que rescindiu o contrato com os russos em definitivo após a invasão à Ucrânia.
Depois da realização de oito provas da modalidade em Sochi, a Fórmula 1 não volta mais a correr na Rússia, uma decisão aprovada pelos dirigentes e pelos pilotos, que não viam motivos para disputar o Grande Prêmio após o início dos ataques aos vizinhos ucranianos.
A corrida deste ano seria a despedida de Sochi, com uma prova em circuito de São Petersburgo programada para estrear no calendário a partir de 2023. Agora a Rússia está oficialmente banida da Fórmula 1, que seguiu o exemplo de outras modalidades esportivas para dar exemplo contra a guerra.
"A Fórmula 1 pode confirmar que rescindiu seu contrato com o promotor do Grande Prêmio da Rússia. Isso significa que a Rússia não terá mais uma corrida no futuro", informou a Fórmula 1 em comunicado em suas páginas oficiais nesta quinta-feira.
"Na semana passada, a F1 anunciou que é impossível realizar o Grande Prêmio da Rússia em 2022 nas atuais circunstâncias", acrescentou a entidade. Pilotos como Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Max Verstappen já haviam se pronunciado contra a realização da prova russa. O alemão tetracampeão do mundo até anunciou que não iria para Sochi.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já havia manifestado solidariedade aos ucranianos e proibido os pilotos da Rússia e de Belarus a usarem símbolos de seus países nas corridas e até mesmo vetado seus hinos nacionais. O Reino Unido foi adiante e proibiu que pilotos dos dois países disputem provas na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte ou País de Gales.