O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou nesta segunda-feira (4) um fundo de emergência de 20,7 bilhões de ienes (US$ 141 milhões) para ajudar exportadores atingidos pelo veto imposto pela China a peixes e frutos do mar japoneses, em resposta à liberação de água de rejeito radioativa tratada da usina nuclear de Fukushima.
O descarte da água no oceano começou em 24 de agosto e deve prosseguir por décadas. Associações pesqueiras japonesas e grupo em países vizinhos têm se oposto duramente à medida, e a China vetou quase todas as importações de alimentos pescados no mar pelo Japão. Hong Kong vetou a compra de frutos do mar de Fukushima e de nove outras províncias japonesas.
As restrições chinesas começaram antes mesmo do início da liberação de água, o que tem provocado forte queda nos preços desses alimentos. O veto afeta preços em Fukushima, mas também na ilha de Hokkaido, no norte japonês.
Kishida disse que o fundo de emergência se soma a 80 bilhões de ienes (US$ 547 milhões) já alocados pelo governo para apoiar o setor de pesca e processamento de frutos do mar, bem como para combater danos à reputação de produtos japoneses. Fonte: Associated Press.