Funcionários aduaneiros do Chile começaram nesta quarta-feira uma greve por tempo indeterminado, que deve resultar em importantes atrasos nas passagens fronteiriças, especialmente com a Argentina, local de destino preferido para milhares de chilenos, na véspera de um fim de semana prolongado.
Os funcionários das aduanas pedem a modernização do serviço, mais recursos para infraestrutura e um aumento de pessoal no prazo máximo de três anos. Em um comunicado ao público, qualificaram como “inaceitável” o pedido de mais tempo por parte do governo.
Em aduanas terrestres, como a de Paso Libertadores, que conecta a capital chilena com Mendoza, na Argentina, havia somente dois funcionários trabalhando em turno de emergência, quando normalmente há oito. O vice-presidente da associação que representa o pessoal das aduanas, Justo Sánchez, disse que a paralisação atinge 95% dos funcionários.
Sánchez acrescentou que a maior demora em locais como Libertadores será para o transporte de carga, que é massivo e não está sendo atendido. Nos casos de ônibus e veículos, só serão permitidos que casos de emergência possam cruzar.
O sindicato promete manter a greve até obter uma resposta positiva do governo. A paralisação ocorre na véspera do feriado desta quinta-feira no Chile, quando milhares de pessoas devem emendar e aproveitar para sair de Santiago e viajar. Fonte: Associated Press.