Economia

Funcionários dos Correios param e greve prossegue entre bancários

No segundo dia, cerca de 45% das agências já aderiram à paralisação, o que equivale a uma estimativa de 1000 funcionários em protesto
Cerca de 80% dos carteiros, mais 30% de operadores de triagem de transbordo entraram em greve por tempo indeterminado, em Guarulhos. As agências, por enquanto, prestarão atendimento normalmente, pois só alguns atendentes aderiram ao protesto. Com isso as postagens continuam, porém a distribuição das cartas não será realizada, ocasionando atraso.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de São Paulo e região Postal de Sorocaba, Rogério Bueno, os funcionários decidiram entrar em greve devido à postura da direção dos Correios e do governo, que se recusam a fazer uma proposta razoável de acordo coletivo aos trabalhadores.

"A princípio ofereceram 3% de reajuste, depois apresentaram uma contraproposta de 5,2% , o que representa cerca de R$ 50 apenas. E estamos reivindicando 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100", disse Bueno. "Nossa intenção não é prejudicar a população, mas o governo não apresenta outra proposta.

Já no segundo dia de greve nacional dos bancários cerca de 45% das agências já aderiram à paralisação, o que equivale a uma estimativa de 1000 funcionários em protesto.

Segundo o diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Bancários de Guarulhos, Valdenir Medeiros da Silva, mais conhecido como Zinho, as agências da região central foram as primeiras, e expandiram para as das Paulo Faccini e Vila Galvão. "O Bradesco é o que apresenta um maior número de funcionários em serviço. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Itaú e o Santander, estão cedendo com o passar das visitas do Sindicato", disse.

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