Estadão

Funeral de Pelé faz relembrar mortes de Elis Regina, Senna e Carmen Miranda

Jogadores tetracampeões mundiais com a seleção brasileira não foram ao velório de Pelé, na Vila Belmiro, mas cerca de 230 mil pessoas, em sua maioria fãs comuns que admiraram o ídolo dentro e fora de campo, compareceram para dar seu último adeus ao maior jogador de futebol de todos os tempos.

Velório e sepultamento do Rei do Futebol entraram como um dos eventos que mais emocionaram a população brasileira em todos os tempos. Um outro grande exemplo foi registrado em 1994, quando o corpo do piloto Ayrton Senna, morto durante o GP de San Marino, em Ímola, Itália, levou 110 mil pessoas à Câmara Municipal de São Paulo. O cortejo pela capital paulista foi acompanhado por 250 mil fãs.

Duas semanas antes, o velório do jogador Dener, que estava atuando pelo Vasco e teve início de carreira na Portuguesa e morreu em um acidente de carro na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, foi acompanhado por dez mil pessoas no Estádio do Canindé. Em janeiro de 1982, o cortejo que levou o corpo da cantora Elis Regina reuniu 15 mil pessoas por São Paulo.

Em 1952, o velório do cantor Chico Alves, "O Rei da Voz", morto em um acidente de carro na Via Dutra, reuniu 500 mil pessoas na Cinelândia, no Rio. Mesmo número registrado no enterro da cantora Carmen Miranda, em 1955, também no Rio. O corpo foi velado por 60 mil pessoas. Em 1954, o velório do presidente Getúlio Vargas teve 67 mil pessoas.

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