O G7 publicou comunicado nesta quinta, 7, no qual os líderes dos países condenam as "atrocidades" das Forças Armadas da Rússia em Bucha e em outras cidades da Ucrânia. O grupo reafirma sua "total solidariedade" com os ucranianos e diz que atuará em conjunto para impor mais medidas econômicas e financeiras para pressionar a Rússia.
O G7 lembra que o assassinato de civis e não combatentes é proibido pela lei humanitária internacional e apoia o pedido da Organização das Nações Unidas por uma investigação independente do caso, pedindo que os responsáveis sejam julgados.
"Nós elevaremos mais o custo desta guerra para os arquitetos dessa agressão", diz o G7, citando "o presidente Vladimir Putin e seus cúmplices". O grupo afirma que vetará novos investimentos em setores importantes da economia russa, incluindo o setor de energia. "Conforme a guerra prossiga, a Rússia enfrentará uma longa queda rumo ao isolamento econômico, financeiro e tecnológico".
O grupo diz que estenderá vetos a exportações de produtos avançados e de serviços específicos importantes para os setores de segurança e estatal da Rússia e para sua economia em geral. "Nós também elevaremos restrições de importação sobre uma série de exportações com receitas crescentes da Rússia", promete.
O G7 diz que continuará a "desconectar" bancos da Rússia do sistema financeiro global, além de elevar a pressão com mais sanções sobre entidades estatais importantes para a economia. Promete ainda manter e reforçar uma campanha contra membros da elite russa e seus familiares, impondo sanções contra mais indivíduos e entidades do país, bem como contra seu setor de defesa.
Ainda segundo o comunicado, o G7 acelerará planos para reduzir a dependência da Rússia no setor de energia, inclusive no petróleo, e deixar de comprar carvão russo. A nota destaca ainda os problemas econômicos globais causados pela guerra, inclusive na segurança alimentar global.