Os líderes do G7 afirmam em comunicado conjunto divulgado há pouco que “apoiam integralmente todos os esforços” feitos pelos Estados Unidos, pelo Reino Unido e pela França para reduzir a capacidade do regime de Bashar al-Assad na Síria de usar armas químicas.
Na última sexta-feira, o trio de aliados lançou mais de 100 mísseis contra supostas plantas do governo sírio dedicadas à produção de armas químicas.
“Nós, os líderes do G7 de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia estamos unidos ao condenar, nos mais fortes termos possíveis, o uso de armas químicas no ataque de 7 de abril a Ghouta Oriental”, sublinha a nota.
A ofensiva coordenada por Washington, Londres e Paris é classificada pelos chefes de governo do grupo como “limitada, proporcional e necessária”. “E (a medida) foi tomada apenas após se esgotarem todas as possíveis opções diplomáticas para se fazer cumprir a norma internacional contra o uso de armas químicas”, acrescenta o comunicado.
Embora avalizem a ação militar contra Damasco da última sexta-feira, os líderes do G7 afirmam que “permanecem comprometidos com uma solução diplomática para o conflito na Síria” e “louvam” os esforços do enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Staffan de Mistura, por uma “transição política inclusiva” e que tenha credibilidade.
As acusações contra o governo sírio, contudo, são feitas sem meios termos. “O uso repetido e moralmente repreensível de armas químicas pelo regime Assad no passado foi confirmado por investigadores internacionais independentes. Nós condenamos essa estratégia deliberada de aterrorizar populações locais e forçá-las à rendição.”