O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os principais líderes europeus chegaram a um acordo para financiar a Ucrânia com um empréstimo de até US$ 50 bilhões a partir dos lucros dos ativos russos que estão congelados.
Os principais detalhes do acordo de financiamento ainda precisam de ser acertados, mas os líderes, reunidos em uma cúpula do G7, esperam que a medida reforce as finanças da Ucrânia, que está em guerra com a Rússia há dois anos.
Em coletiva de imprensa, Biden disse que o empréstimo serviria como um lembrete ao presidente russo, Vladimir Putin. "Não vamos recuar", disse ele. "Na verdade, estamos unidos contra esta agressão ilegal".
Antes da coletiva de imprensa, Biden e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinaram um acordo bilateral de segurança que busca estabelecer um compromisso de longo prazo dos EUA com a ajuda militar ao país em guerra. O pacto promete que os futuros governos dos EUA trabalharão com o Congresso para fornecer financiamento e apoio militar a Kiev. No entanto, o acordo não faz novas promessas relativamente à candidatura da Ucrânia para aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Funcionários da Casa Branca reconhecem que os futuros presidentes dos EUA poderiam retirar-se do pacto de segurança EUA-Ucrânia, que não é um tratado e não requer aprovação do Congresso.
O ex-presidente dos EUA Donald Trump, que enfrenta Biden em uma revanche eleitoral de novembro, já disse acreditar que poderia persuadir Putin a negociar o fim da guerra e questionou por que os EUA têm enviado bilhões de dólares em ajuda militar e financeira à Ucrânia.