O G7 divulgou comunicado nesta segunda-feira, 12, em que expressa preocupação com a crescente mobilização de forças militares russas próximo da fronteira com a Ucrânia e na Crimeia, região anexada por Moscou em 2014, mas sem o reconhecimento da comunidade internacional.
Na nota, os ministros das relações exteriores do grupo exortaram o governo do presidente Vladimir Putin a cessar as "provocações" e a diminuir as tensões, "em linha com as obrigações internacionais".
"Reafirmamos nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas", destaca o texto.
As tensões na região do Leste Europeu se intensificaram nas últimas semanas, depois que o Kremlin enviou tropas à fronteira. Os ucranianos acusam os russos de fomentarem movimentos separatistas em Donbass, no leste do país.
Na semana passada, o vice-chefe da administração presidencial russa, Dmitry Kozak, alertou que terá que agir para defender seus cidadãos se a Ucrânia escalar o conflito no território. Segundo ele, um eventual aumento das hostilidades seria "o começo do fim para a Ucrânia."