Os líderes do G7 expressaram preocupação com a transferência de materiais de uso duplo e componentes para armas e equipamentos destinados à produção militar de empresas chinesas para a Rússia.
"Continuaremos a tomar medidas contra países terceiros que apoiam materialmente a guerra da Rússia, inclusive impondo medidas adicionais a entidades, quando apropriado", destacou o grupo em comunicado, após encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.
As lideranças citam, ainda, a aquisição russa de mísseis balísticos da Coreia do Norte, violando resoluções do Conselho de Segurança da ONU, e pedem para que o Irã interrompa a assistência militar aos russos.
No documento, os líderes demonstraram apoio "inabalável" à Ucrânia na guerra contra a Rússia, que chega a dois anos. "O presidente Putin falhou em alcançar seu objetivo estratégico de subjugar a Ucrânia.
Em vez disso, está forçando seu próprio povo a pagar um preço elevado pelas ações imprudentes de seu governo a cada dia", disseram. O grupo pediu também para que a Rússia encerrasse imediatamente a guerra e retirasse as forças militares do território ucraniano.
Além disso, o G7 prometeu não reconhecer as eleições realizadas pela Rússia nos territórios da Ucrânia e se comprometeram a aumentar o custo da guerra da Rússia, implementando sanções visando as receitas russas provenientes de energia, commodities e outras fontes. O grupo insistiu, ainda, para que a Rússia seja responsabilizada por danos que ultrapassam US$ 486 bilhões.