Policial

Garra acha drogas ao prender acusado de matar policial

Uma grande operação policial foi realizada no final da tarde desta quinta-feira

Um total de 460 pedras de crack, 2.979 cápsulas de cocaína e 1.360 trouxinhas de maconha, alem de grande quantidade de um pó branco semelhante a cocaína. Tudo isso foi encontrado durante uma grande operação do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos de Guarulhos (Garra), que prendeu no fim da tarde de quinta-feira, dia 19, um suspeito de envolvimento no assalto que acabou vitimando o policial da Delegacia de Homicídios, José Maximino Guimarães, de 62 anos, investigador há mais de vinte anos.

O acusado Mario Behling, de 30 anos, foi reconhecido por testemunhas que presenciaram o latrocínio ocorrido no dia 4 de julho, na rua João Gonçalves, no Centro.
Conforme o delegado do Garra, Paulo Pereira de Paulo, Behling teria anunciado o assalto, mas não se sabe ainda se foi ele que disparou contra o policial ou se foi o comparsa dele quem efetuou o disparo que matou o investigador.

Ainda segundo o delegado, informações obtidas pela polícia deram conta que Behling estaria escondido em Diadema, na Grande São Paulo, na companhia de Reginaldo Romão da Silva, de 23 anos, e que na manhã da última quinta-feira, Silva teria ido visitar a mulher, no Jardim Flor da Montanha. Os dois estavam na presença de outro acusado, Jorge Ribeiro Trindade, de 32 anos. Quando os três saíam da casa da mulher de Silva, foram surpreendidos pelos policias.

Na casa onde Behling estava escondido, em Diadema, os policiais encontraram, além das drogas, cinco cápsulas de fuzil 762, 38 cápsulas de revólver calibre 38, 58 cápsulas de pistola 45 e 40 cápsulas de revolver 32, sete rádios comunicadores, uma faca e balança de precisão.

O delegado Paulo Pereira informou que todos os acusados irão responder por associação ao tráfico de drogas e, Behling, também pela participação no latrocínio. "Com os acusados presos acredito que em breve chegaremos ao criminoso que efetuou os disparos e matou o policial. É questão de honra prender todos os acusados que participaram do crime", disse Pereira.

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