As famílias brasileiras gastaram 0,10% a mais com habitação em agosto, uma contribuição de 0,02 ponto porcentual para a taxa de -0,36% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve queda de 1,27% na energia elétrica residencial, menos intensa que a do mês anterior (-5,78%). A conta de luz variou desde um recuo de -14,41% no Recife, onde houve a retirada, em 28/07, dos valores cobrados pelos serviços de transmissão e distribuição da base de cálculo do ICMS, até uma alta de 11,16% em Vitória, que registrou reajuste de 10,37% nas tarifas a partir de 7 de agosto, além de aumento de PIS/Cofins.
Também foram registrados reajustes nas tarifas por kWh em Belém e São Luís. Na capital maranhense, porém, o resultado ficou negativo porque o reajuste de 6,62% passou a vigorar apenas no final do período de referência, em 28 de agosto, e houve redução do ICMS em 13 de julho, além de retirada da cobrança sobre as tarifas de transmissão e distribuição.
Ainda no grupo Habitação, o gás encanado subiu 0,26%, devido a reajustes no Rio de Janeiro e Curitiba. A taxa de água e esgoto aumentou 0,05%, como reflexo de aumentos em Porto Alegre e Campo Grande.