Estadão

Gasto com saúde aumenta 1,19% em abril e gera importante impacto no IPCA

As famílias gastaram 1,19% a mais com saúde e cuidados pessoais em abril, o equivalente a um impacto de 0,16 ponto porcentual na inflação de 0,31% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelos produtos farmacêuticos (2,69%), que contribuíram com 0,09 ponto porcentual para o IPCA. No dia 1º de abril, foi autorizado o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica, justificou o IBGE.

A maior variação no item foi a dos remédios anti-infecciosos e antibióticos (5,20%). Houve alta também nos produtos de higiene pessoal (0,99%), com contribuição de 0,04 ponto porcentual.

<b>Grupos no IPCA</b>

No mês de abril, apenas um dos nove grupos que integram o IPCA registrou deflação: Transportes, com queda de 0,08%.

Além de saúde, houve alta de preços em Alimentação e bebidas (0,40%), Habitação (0,22%), Artigos de residência (0,57%), Vestuário (0,47%), Despesas pessoais (0,01%), Educação (0,04%) e Comunicação (0,08%).

Todas as 16 áreas pesquisadas apresentaram altas de preços em abril. O resultado mais brando foi o de Brasília (0,05%), enquanto a maior taxa ficou com o município de Rio Branco (0,96%).

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