Policial

GCM e Consegs esperam maior integração com novo seccional

Presidente do Conseg do Bom Clima, Alberto Valadares, o Argentino, afirma que a interação é necessária para que as polícias deixem de ser ofensivas e tornem-se preventivas

Com a chegada de Marco Antônio Pereira Novaes de Paula Santos, o novo delegado Seccional de Guarulhos, a expectativa do setor de segurança da cidade é que haja uma maior integração com a Polícia Civil. A Guarda Civil Municipal (GCM) e os Conselhos de Segurança (Consegs) manifestaram a intenção de se reunir com Paula Santos para trabalharem juntos na melhoria da segurança do município.

Apesar disso, sabem que um encontro pode demorar a acontecer, até que o Seccional tome conhecimento das necessidades e demandas de Guarulhos.

O secretário municipal de Assuntos para Segurança Pública, João Dárcio Ribamar Sacchi, espera esse tempo para alinhar o trabalho da Guarda Civil Municipal (GCM) com a Polícia Civil. "Queremos manter uma relação próxima com a Civil, mas entendemos que mudanças demanda tempo até que a situação engrene", comenta.

Presidente do Conseg do Bom Clima, Alberto Valadares, o Argentino, afirma que a interação é necessária para que as polícias deixem de ser ofensivas e tornem-se preventivas. "Precisamos discutir a origem da violência, por isso queremos um diálogo aberto para passarmos as situações dos Consegs ao novo seccional", planeja.

Mudanças – Entre os guarulhenses atuantes na segurança pública, a opinião é a mesma sobre os malefícios das mudanças constantes nos comandos das polícias da cidade. Sacchi comenta que, desde o ano passado, a Secretaria de Segurança Pública deixou de atuar junto às polícias por conta dessas mudanças.

"Tínhamos operações conjuntas, mas o sucesso e a garantia da manutenção da segurança depende de interação, que é quebrada por estas mudanças", ressalta.
Argentino cita o caso de outro Seccional, Jorge Carlos Carrasco, que "tão logo chegou foi transferido para outra cidade. Não se integrou com os representantes dos conselhos de segurança ".

Para o presidente do Conseg do Bom Clima, a dificuldade do contato se dá pela demanda excessiva de trabalho das polícias, mas também por falta de interesse. "E nós acabamos sofrendo com este desgaste. Não queremos discutir com os crimes, mas ajudar a preveni-lo", completa.

Já o presidente do conselho do Centro, Ivon Ribeiro, se mostra otimista com a experiência que Paula Santos traz para a cidade e espera o fim das trocas de comando. "Outros também são prejudicados por essas mudanças, porque é uma roda gigante, muda aqui e muda em outras cidades também", finaliza.


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