A dívida líquida da Gerdau somou R$ 5,942 bilhões ao fim de junho, valor 16,5% superior na comparação com o final do primeiro trimestre de 2024, segundo release de resultados divulgado pela Gerdau nesta quarta-feira, 31.
A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, ficou em 0,53 vez no segundo trimestre de 2024, valor maior que o registrado ao final dos três meses imediatamente anteriores, de 0,40 vez. A siderúrgica manteve um patamar financeiro confortável, com R$ 6,639 bilhões em caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras.
No relatório de resultados, a Gerdau explicou que encerrou o segundo trimestre com uma dívida bruta de R$ 12,581 bilhões, alta sequencial de 14,0%, explicada pelo efeito da variação cambial no período e por conta da emissão de R$ 1,5 bilhão em debêntures.
O prazo médio de pagamento da dívida é de 7,2 anos. Segundo a Gerdau, o cronograma da dívida é equilibrado e bem distribuído ao longo dos próximos anos.
<b>Investimentos</b>
A Gerdau investiu R$ 1,420 bilhão no período, alta de 15,5% na comparação anual e 65,5% a mais na relação trimestral. Do total investido, R$ 704 milhões foram destinados à manutenção e R$ 716 milhões à competitividade das operações de negócios.
Segundo a Gerdau, o aumento de 65,5% nos investimentos na base trimestral se deve ao avanço dos principais projetos relacionados ao plano de investimentos para o ano vigente, que no total corresponde a R$ 6 bilhões.
"Reiteramos que os investimentos estratégicos se concentram no crescimento da competitividade das operações e na ampliação da presença em aços longos, planos e especiais nas Américas, compartilhando valor com nossos clientes, investidores e demais stakeholders", afirmou a Gerdau.