Segundo Carvalho, um imbróglio em torno da transmissão teria dificultado a implantação da TV. "Na época a Net comprou a Big TV e perdemos o canal responsável pela transmissão. Essa briga durou cerca de um ano. Não podíamos deixar os funcionários sem função, então enquanto a questão era resolvida eles foram aproveitados em outras funções", explicou o ex-presidente, que hoje ocupa o cargo de secretário de Assuntos Legislativos.
Alan Neto que herdou parte do imbróglio defendeu seu antecessor e se esquivou de responsabilidades. "Quando fui informado de que havia irregularidades exonerei os funcionários. O Paulo fez o que era necessário. A implantação da TV Câmara levou tempo, mas hoje está em pleno funcionamento graças as suas iniciativas" .
Ambos aguardam citação judicial para se manifestarem sobre o assunto, mas adiantam que estão dispostos a ressarcir os cofres públicos, caso seja necessário. "Se o juiz entender que está errado e pedir a reparação do prejuízo farei sem discussão, como tive de fazer em outras situações", finalizou Carvalho.