O duelo entre atletas brasileiros e africanos dará o tom mais uma vez da São Silvestre, corrida de rua que será realizada no domingo e que chega à sua 93ª edição. Nos últimos anos, quenianos e etíopes levaram a melhor, mas os corredores nacionais esperam voltar ao topo do pódio e finalizar 2017 em grande estilo.
“Já ganhei quase todas as provas de rua no Brasil, mas falta a São Silvestre. Vou até onde minhas pernas aguentarem e darei o máximo”, afirmou Giovani dos Santos, que foi quarto colocado no ano passado e é o principal nome do País para a prova em 2017. “Se no final um brasileiro ganhar, vou ficar feliz do mesmo jeito”, confessou.
Ele terá rivais à altura, como os quenianos Paul Lonyangata, campeão da Maratona da Paris neste ano, e Stanley Biwott, campeão da São Silvestre e da Maratona de Nova York em 2015. “No ano passado errei um pouco na estratégia e aí faltou perna na subida da Brigadeiro”, contou Giovani.
O experiente Biwott não fala em favoritismo e elogia seus adversários. “Os brasileiros são muito fortes, aqui existem muitos atletas de alto nível, e isso me dá uma motivação para tentar vencer novamente”, disse o corredor de 31 anos, que terá de se adaptar para a distância de 15 quilômetros. “É uma prova rápida.”
Para a edição deste ano, a São Silvestre contou com ajustes no percurso para aumentar a área de dispersão. A largada da elite feminina está marcada para às 8h40 de domingo e da elite masculina para 9 horas. O evento conta com 30 mil corredores inscritos e a previsão é de liberação da avenida Paulista às 14h do domingo.