A operação de venda do Global 2025 teve forte demanda dos investidores internacionais. Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a demanda chegou a quase cinco vezes a venda dos papéis. O Tesouro Nacional aproveitou a janela de oportunidade que se abriu no mercado externo, com o retorno das férias no Hemisfério Norte, para fazer a terceira captação no ano em pleno momento eleitoral, algo que não é comum no histórico das operações externas. A operação, na prática, funcionou como um teste do apetite dos investidores.
O mercado estava com liquidez num mês que é tradicionalmente favorável para as emissões externas, porque os gestores de recursos costumam voltar das férias com maior apetite. A decisão do governo de voltar ao mercado refletiu também o fechamento das taxas dos títulos norte-americanos (Treasuries) e também dos papéis brasileiros no mercado internacional. Em julho, o papel de 10 anos brasileiro estava sendo negociado a uma taxa um pouco superior a 4% e hoje foi vendido por 3,888%.