A General Motors (GM) avisou nesta quarta-feira, 14, ao sindicato dos metalúrgicos da região que pretende suspender o contrato de 1,2 mil trabalhadores, medida conhecida como <i>layoff</i>, e paralisar por até dez meses o segundo turno da fábrica de São José dos Campos, no interior paulista.
A montadora produz na unidade a picape S10 e o utilitário esportivo Trailblazer, modelos não contemplados na lista de veículos que tiveram descontos patrocinados pelo governo, uma vez que custam mais do que os R$ 120 mil definidos como teto do programa.
Segundo o sindicato, a GM propôs o afastamento dos trabalhadores a partir de 3 de julho em razão da queda de vendas, mas a entidade que representa os metalúrgicos quer negociar alternativas em uma nova reunião com a direção da montadora, marcada para sexta-feira.
A proposta do sindicato é de redução da jornada de trabalho sem corte dos salários. No layoff, parte dos salários, até R$ 2,23 mil, é paga pelo governo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Para ser implementado, é necessária a aprovação dos trabalhadores em assembleia.