Esportes

Goiás perde três mandos de campo; Figueirense, um

O Goiás voltou a ser punido por mau comportamento da sua torcida. Nesta segunda-feira, o clube goiano foi julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela briga entre seus torcedores e os do Figueirense, em jogo realizado no Estádio Serra Dourada, e condenado com a perda de três mandos de campo. O time catarinense também foi punido: um jogo.

A diferença desta punição para as demais que vinham sendo aplicadas pelo STJD durante este Brasileirão é que tanto o Goiás quanto o Figueirense terão que cumprir as punições jogando com portões fechados. Em outros casos, o STJD determinou que as partidas deveriam ocorrer a 100km da cidade onde o clube está localizado.

O jogo entre Goiás e Figueirense aconteceu em 4 de junho. No meio do segundo tempo, uma confusão chegou a paralisar a partida, com jogadores do Goiás implorando para que os torcedores parassem. Rojões foram disparados em direção aos brigões.

O Goiás é reincidente em brigas. Só neste Brasileirão, já fora punido duas vezes. Por conta de um incidente no ano passado, cumpriu duas perdas de mando de campo, diante de Criciúma (em Itumbiara-GO) e Botafogo (Juiz de Fora-MG). Depois, foi julgado e punido em primeira instância por uma bomba soltada pela sua torcida no jogo contra o Sport. No Pleno do SJTD, reverteu a punição por multa.

Desta vez, além dos três jogos de punição, por ser reincidente, o Goiás ainda foi multado em R$ 30 mil, enquanto a diretoria do Figueirense tem que pagar R$ 10 mil. Nos dois casos, cabe recurso.

“A violência no futebol brasileiro está se alastrando como uma praga. Os clubes têm responsabilidade. O Goiás não consegue evitar, reprimir seus torcedores. A cada jogo nos mostram mais cenas de barbárie. O clube é reincidente específico e mais de uma vez. O STJD tenta educar punindo o clube pelo ato desses marginais. No boletim apresentado foram identificados seis torcedores e nas imagens fica claro que são mais de 50 que participam. Isso comprova que não houve repressão”, alegou o procurador Marcus Vinícius Campos.

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