Cidades

Governo cede e agentes fiscais de Guarulhos voltam ao trabalho

Categoria pedia reclassificação salarial em relação a outras cidades do estado

O governo municipal não resistiu à adesão em massa dos agentes fiscais do município e ao apoio de diversos órgãos da sociedade em favor da categoria e recuou. Na tarde dest segunda-feira, após uma assembléia realizada no domingo pela manhã, os fiscais decidiram voltar ao trabalho após a Prefeitura ter garantido que a maior reivindicação da categoria (reclassificação salarial a nível superior) será atendida o mais rápido possível.

"Agora vamos decidir na CPN (Comissão Permanente de Negociação) como que será o processo da reclassificação, uma vez que é preciso ser aprovada na Câmara. O governo quer definir está questão o mais rápido possível", disse o secretário de governo, João Roberto Rocha Moraes, por telefone à reportagem do HOJE.

Atualmente, o piso pago pelo Governo Municipal é um dos menores da categoria no Estado. Enquanto que em Guarulhos os fiscais recebem R$ 2.212,18 ao mês por uma jornada mensal de 200 horas, profissionais de Osasco recebem R$ 3.025,15 pela metade da carga horária. Agentes de outros municípios que têm a mesma carga horária de Guarulhos, também recebem mais. É o caso de São Bernardo do Campo (R$ 5.016,15), Santos (R$ 4.072,16) e Ribeirão Preto (R$ 4.878,57).

"Decidimos por paralisar a greve após a garantia que o governo nos deu em atender nossa reivindicação. Algumas secretarias tiveram 100% de adesão", disse Maura Ferrato, uma das líderes da comissão dos fiscais juntamente com Francisco Brito e Elaine Minartti.

Com o fim da greve, que durou 12 dias, os serviços tributários, regulamentação de obras e regulamentação das atividades econômicas, bem com a implantação da Nota Fiscal Guarulhense voltam a ser executados.

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