A Secretaria da Agricultura de São Paulo informou que o atual titular da Pasta, Arnaldo Jardim, já iniciou um processo para revisão da atual legislação estadual sobre o controle do cancro cítrico e do greening, após o pleito do setor. “O trabalho está sendo desenvolvido no âmbito da Câmara Setorial de Citros, da Comissão Técnica de Citricultura, que foi reativada na atual gestão, e por técnicos dos mais diversos órgãos da Secretaria”, informou em nota ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
A Secretaria da Agricultura relatou, ainda, que “o assunto complexo está sendo trabalhado com muita atenção, pois envolve, inclusive, as exigências sanitárias impostas pelos países importadores de frutas cítricas de São Paulo”. Por fim, a Pasta lembrou que há uma legislação federal de 1997 que regulamenta toda a sistemática do cancro cítrico no Brasil, a qual também precisa passar por uma revisão.
Dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) apontam que as ações dos produtores contra o greening são mais amplas que as feitas com o cancro. Levantamento do segundo semestre de 2014 a partir do 12,9 mil relatórios entregues à CDA aponta que das 13,35 milhões de plantas cítricas erradicadas no período em São Paulo, 2,4 milhões tinham greening e apenas 45,3 mil o cancro cítrico.
Ao contrário do cancro, o greening, considerada a pior praga da citricultura, é alvo há quase uma década de uma ampla campanha sobre o manejo da doença, pautada principalmente na erradicação de plantas e talhões contaminados.
