O Ministério do Interior do Egito informou a prisão de três pessoas que são responsáveis por 23 páginas do Facebook, acusando-os de usar o site para incitar as pessoas contra as instituições do Estado.
O ministério acusou dois homens, ambos com 27 anos, e uma mulher de 25 anos de idade, de serem membros da Irmandade Muçulmana. O Egito proibiu o funcionamento da Irmandade em 2013, depois que os militares derrubaram o presidente islamita eleito Mohamed Morsi.
As autoridades egípcias têm mostrado preocupação sobre a convocação, por meio de redes sociais, para organizar protestos em 25 de janeiro. Esses protestos pretendem marcar o quinto aniversário da insurreição de 2011, conhecida como Primavera Árabe, que tirou do poder o ditador Hosni Mubarak. As mídias sociais, especialmente Facebook e Twitter, desempenharam um importante papel na organização da revolta de 25 de janeiro de 2011, e em outros protestos desde então.
Na semana passada, o presidente Abdel-Fattah el-Sissi advertiu contra quaisquer protestos, dizendo que eles poderiam resultar em caos no país. Fonte: Associated Press