O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, após a pandemia de coronavírus, o governo está ainda mais convencido do problema de imposto sobre a folha de pagamentos. "O debate sobre desoneração da folha de pagamentos estava interditado na Câmara", afirmou, em palestra em Congresso da Abrapp.
Guedes ainda repetiu que o governo quebrou a trajetória de avanço dos gastos públicos, com a aprovação da reforma da previdência, a redução das despesas com juros da dívida, que, segundo o ministro, irá cair R$ 120 bilhões este ano, e o congelamento do salário dos servidores.
O ministro ainda alfinetou o governo de Michel Temer, dizendo que foi um governo de transição, que apresentou a reforma da Previdência, mas não conseguiu aprová-la e aumentou o salário do funcionalismo. "Temer colocou teto sem parede, parede são as reformas que fizemos."
Segundo o ministro, a capitalização como parte do regime de previdência o tornaria mais eficiente, mas não é prioridade mais neste governo.