Não é à toa que a Fiat consegue, em ambiente de alta concorrência entre marcas de todas as origens, sustentar liderança de vendas entre automóveis e comerciais leves. O novo Grand Siena chegou, entre outros objetivos, para fortalecer posição no segmento específico de automóveis, em que a marca tem posição algo frágil em relação à GM e à Volkswagen. A empresa italiana, no Brasil, conta com a força da picape Strada para se manter no topo dos segmentos somados, mas isso poderia não ser suficiente no futuro.
Um dos méritos do Grand Siena é ter-se desvinculado da imagem de versão de três volumes do Palio, que mantinha desde a primeira geração, de 1997. O chassi se baseia no do novo Palio, mas com amplas modificações em dimensões externas, bitolas e até do eixo traseiro com elementos do Punto. Preços vão de R$
Trata-se agora de um sedã compacto anabolizado (no bom sentido) da mesma cepa do Cobalt, do Versa e de certo modo do Logan, este investindo mais no fator preço. O modelo da Fiat cresceu
O carro segue a tendência atual de vincos laterais alinhados às maçanetas. A grade dianteira não é muito inspirada (inclusive pelo exagerado aplique cromado na versão de topo Essence), mas o desenho do spoiler, sim. Traseira muito bem resolvida continua sem lanterna de neblina. Quando equipado com rodas de aro de
Motores de 1,4 l/88 cv e 1,6l/117 cv não são novidades. O de
Entre pontos fracos estão a regulagem de altura do banco só na versão mais cara, o que também ocorre no controle de cruzeiro restrito ao câmbio automatizado. Regulagem elétrica dos espelhos externos junto à coluna dianteira só não incomoda quem possui braços desproporcionalmente longos. Fazem falta luzes laterais repetidoras nas carcaças dos espelhos.
Assunto comentado no lançamento do Grand Siena foi a produção brasileira do sedã médio-compacto Dodge Dart, à venda nos EUA em meados do ano. A Fiat constrói uma fábrica nova em Goiana (PE) e, conforme a coluna antecipou, o primeiro produto não se trata de subcompacto para suceder o Mille. Os italianos optaram por um utilitário esporte pequeno para enfrentar EcoSport, Duster e outros futuros rivais. A necessária versão Fiat do Dart, escolhida para o Brasil, seguirá diretrizes (não iguais) do mesmo carro a se produzir na China, com apresentação em abril no Salão de Pequim, e nome de Viaggio.
RODA VIVA
SEDÃ médio-compacto da JAC, o J5 aposta na relação preço-benefício. Mas nesse segmento o apelo é relativo. O modelo chinês não tem opção de câmbio automático, previsto para final de 2013. Ao preço de R$ 53.880, exige adicionais para banco de couro e rodas de
MOTOR do J5, em alumínio, tem bons 125 cv. Porém, como a cilindrada é de apenas
MINI Roadster prova, mais uma vez, a estratégia positiva de diversificar ao máximo a linha da marca inglesa do Grupo BMW. Apesar de conversíveis terem baixa atratividade no Brasil, o modelo destaca-se pela oferta de motor turbo de 184 cv, na versão Cooper S. Faixa de preço entre R$ 132.900 e R$ 144.950, com capota de lona de abertura manual. Adiante, abertura elétrica.
CENTRO de Psicologia Aplicada ao Trânsito (Cepat), de Salomão Rabinovich,
SEGUNDA família de pneus Michelin, de alta eficiência na diminuição de consumo de combustível, demonstra que os fabricantes do setor estão engajados nesse objetivo. O Energy XM2 acrescentou mais uma característica, resistência a impactos, que no caso do Brasil é um verdadeiro flagelo com obstáculos físicos (buracos) e criados (lombadas) de toda ordem.
____________________________________________________