A Grécia enfrenta nesta quarta-feira, 9, uma das maiores greves dos últimos anos, uma paralisação de trabalhadores do setor público e alguns setores privados, contra a alta nos preços e que suspende serviços e o transporte por todo o país. Na capital, Atenas, táxis não saíram para as ruas, com a cidade também sem ônibus ou bondes. Apenas uma linha de metrô de Atenas funcionava, com limitações.
Controladores aéreos haviam combinado se somar ao protesto, com uma paralisação de seis horas, mas tiveram de revogar a decisão na noite de terça-feira, após um tribunal determinar que sua participação era ilegal.
De qualquer modo, companhias aéreas haviam cancelado dezenas de voos que não puderam ser reprogramados de última hora.
Escolas públicas suspenderam aulas, os hospitais públicos funcionavam com menos pessoal e os meios de comunicação, estatais e públicos, tinham jornalistas paralisados.
Os sindicatos do país querem um aumento do salário mínimo, hoje de pouco mais de 700 euros, e medidas para combater a inflação, que em setembro ficou em 12% na comparação anual.
O dia também é de protestos variados no centro de Atenas, de sindicatos públicos e privados.