Em Osasco, a zona sul do município é a mais prejudicada com a paralisação dos trabalhadores da Viação Osasco. De acordo com a Companhia Municipal de Transportes apenas 30 dos 177 ônibus da frota estão circulando. Não há informações de o movimento chegar a Guarulhos, por enquanto.
Além da Viação Osasco, o movimento grevista atinge a empresa Urubupungá, que tem 170 ônibus para atender aos moradores da zona norte. A situação nessa região da cidade é um pouco melhor, pois mais da metade da frota (60%) está nas ruas.
Em Diadema, os 116 veículos da Viação MobiBrasil não saíram da garagem. A empresa transporta 35 mil pessoas por dia no município. A prefeitura informou que a viação Benfica, outra empresa que divide com a Mobibrasil o transporte no município, disponibilizou 37 carros para atender alguns bairros que estão sem transporte.
Além dos municípios, a greve em Osasco e Diadema também afeta o transporte intermunicipal. De acordo com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU-SP), em média, essas empresas transportam em torno de 80 mil passageiros nos deslocamentos intermunicipais.
Segundo a empresa MobiBrasil, um acordo foi fechado com o sindicato dos motoristas e aprovado em assembléia na semana passada. O acordo prevê reajuste de 8% nos salários, 8% no vale-refeição, R$ 400 de participação nos lucros e resultados e plano de saúde integral. A empresa informa ainda que a paralisação é responsabilidade de um grupo dissidente do sindicato e, em função disso, aguarda uma decisão da Justiça do Trabalho sobre o movimento grevista.