Os passageiros franceses voltaram a se espremer dentro dos poucos trens em circulação no segundo dia consecutivo de greve da autoridade ferroviária Société Nationale des Chemins de fer Français (SNCF).
Os sindicatos e o governo do presidente Emmanuel Macron se mantêm firmes em suas posições na discussão sobre um plano de abolir um sistema de benefícios que dá aos condutores de trem e outros trabalhadores emprego vitalício.
Para Macron, esse modelo não faz mais sentido e o setor precisa ser reformado para continuar competitivo. O projeto faz parte de um plano maior do governo para mudar a maneira como a economia francesa funciona.
De acordo com a SNCF, 86% dos trens foram cancelados hoje, apesar do número de trabalhadores em greve ter caído ligeiramente em relação a ontem. Dezenas de paralisações estão agendadas para os próximos três meses.
A greve também afeta o tráfego internacional: quase nenhum trem opera entre a França e a Itália e entre a Espanha e a Suíça, enquanto diversas locomotivas da Eurostar, que liga a França ao Reino Unido, foram canceladas. Fonte: Associated Press.