Cidades

Greve dos bancários perde força e correios devem voltar ao trabalho nesta quinta

Os movimentos grevistas começam a ser esvaziados e o guarulhense já começa a voltar à rotina diária

Os movimentos grevistas dos carteiros e dos bancários estão perdendo força na cidade. Ontem, na região Central, as agências bancárias e dos Correios estavam abertas e em atividades normalizadas.

De acordo com o diretor de comunicação e imprensa do Sindicato dos Bancários de Guarulhos, Valdenir Medeiros da Silva, a greve ainda está mantida com variação dos locais que terão as operações paralisadas. "Com exceção das agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, os outros bancos no Centro voltaram, ontem, ao trabalho".

Silva declara que 30% dos bancos de Guarulhos participam do movimento. "Nesta terça-feira mobilizamos a greve nas regiões do Tranquilidade, Pimentas, Presidente Dutra, Praça 8 de dezembro, Vila Galvão, Ponte Grande e Vila Endre". O diretor do sindicato afirma que aguarda uma proposta formal por parte da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Já em relação à greve dos carteiros, foram esgotadas todas as tentativas diretas de acordo com a representação dos trabalhadores. Segundo a assessoria de imprensa, os Correios propuseram a conciliação junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Esta é mais uma oportunidade para a finalização do acordo, com a mediação judicial. No entanto, até o fechamento desta edição uma decisão sobre o término da greve ainda não havia sido definido, mas eles devem voltar amanhã. Desde o início do ano, a Direção dos Correios manteve as portas abertas aos trabalhadores, mediante um sistema de negociação permanente, com reuniões agendadas para o ano todo e não apenas para o período do Acordo Coletivo de Trabalho. Os representantes dos trabalhadores foram recebidos inúmeras vezes para tratar da mudança do Estatuto do ECT e foram ouvidos durante todo o processo de negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A abertura da ECT ao diálogo também foi mantida durante todo o período de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho.

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