A Argentina tem um dia de greve geral, convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) contra a política econômica do presidente Mauricio Macri. Manifestantes impediam o trânsito na ponte La Noria, no extremo sul de Buenos Aires, segundo a agência estatal Télam, e outros meios falavam em outras barreiras na região metropolitana. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, garantiu que o governo “não permitirá” o bloqueio a pontes e disse que não descarta a intervenção das forças federais de segurança, já posicionadas nos principais acessos à capital do país.
Bullrich reclamou da postura dos manifestantes e lembrou que é a quinta paralisação contra o governo Macri. Segundo o jornal Clarín, o governo tem neste momento “laços cortados” com os sindicatos. O diário aponta ainda que não há transporte público em funcionamento hoje. Ônibus, trens e metrôs não devem operar nesta quarta-feira.
Os sindicatos reclamam de demissões, da alta inflação e do acordo fechado por Macri com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê medidas para controlar os gastos públicos e melhorar o quadro fiscal argentino. Em meio a uma recessão e com alta no desemprego e na pobreza, o país terá eleição presidencial no fim deste ano.