A greve dos servidores públicos municipais de Guarulhos, iniciada nesta segunda-feira, vai prosseguir por tempo indeterminado, conforme decisão de assembleia encerrada há pouco na praça Getúlio Vargas, no Centro de Guarulhos. O presidente do Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública), Pedro Zanotti, informou que a administração até agora não entrou em contato para realizar qualquer negociação que pudesse ser levada à categoria.
Segundo o sindicalista, a Prefeitura espera por uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho, em audiência de conciliação marcada para esta terça-feira, às 13h30, em São Paulo. No domingo, a administração do prefeito Sebastião Almeida (PT) tentou obter uma liminar para considerar a greve ilegal, mas não obteve êxito.
Por volta das 14h30, o Stap contabilizava cerca de três mil pessoas presentes na praça Getúlio Vargas. Neste momento, o Sindicato fala em cinco mil que seguem em caminhada pelas avenidas Tiradentes e Paulo Faccini.
Os servidores municipais são contra o projeto do prefeito Sebastião Almeida (PT), que cria um novo Regime Jurídico Único (RJU) para a categoria.
Ainda segundo o comando de greve, as consequências do movimento já causam prejuízos aos cofres da Prefeitura. Devido à paralisação, nenhuma multa foi aplicada hoje pelos agentes de trânsito nesta segunda-feira e "o Fácil não arrecadou nenhum real. Todos aderiram a greve", disse um dos sindicalistas.