Os professores municipais de Guarulhos, em greve há 12 dias, chegaram ao Paço Municipal no final da manhã desta sexta-feira preparados para esperar durante muitas horas por uma proposta do prefeito Sebastião Almeida (PT), que possa colocar fim ao movimento, que reivindica, entre outras coisas, o pagamento imediato das gratificações atrasadas. Eles levaram cadeiras, tendas e barracas para se acomodarem enquanto aguardam o resultado de uma reunião que teve início nesta quinta-feira, por volta do meio dia e foi interrompida às 20h30, só retomada no final desta manhã.
Apesar de preparados, os professores em greve foram surpreendidos pelo fechamento das entradas da Prefeitura e até do prédio do Fácil, onde eles recorriam para pegar água e utilizar os banheiros. Segundo o Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública), esta foi uma manobra da administração com o objetivo de enfraquecer o movimento.
No entanto, o fechamento do Fácil prejudica a população. O contador Anderson Santos Antunes, que foi ao local e se deparou com as portas fechadas, explicou que seus clientes não podem ser prejudicados por conta de um fechamento ilegal. Nenhum funcionário está orientando as pessoas que procuram pelo serviço. Apenas uma placa foi colocada informando da suspensão das atividades nesta sexta-feira.