O grupo Alimentação, que recuou de 0,60% na primeira quadrissemana para 0,29% na segunda quadrissemana de junho, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,14 ponto porcentual, de 0,59% para 0,45% entre os dois períodos.
Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de -0,32% para -4,30%), no grupo Alimentação; medicamentos em geral (1,90% para 1,28%), em Saúde e Cuidados Pessoais; cigarros (6,57% para 4,17%), em Despesas Diversas; tarifa de eletricidade residencial (1,83% para 1,25%), em Habitação; e mensalidade para internet (2,23% para 1,75%), em Comunicação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram taxa de água e esgoto residencial (4,19% para 4,62%); cigarros (ainda que tenha apresentado desaceleração de 6,57% para 4,17%); leite longa vida (4,68% para 5,42%); tarifa de eletricidade residencial (mesmo com desaceleração de 1,83% para 1,25%); e plano e seguro de saúde (que apresentou a mesma taxa de variação de 1,03%).
Já os cinco itens com maiores influências de baixa no indicador foram etanol (ainda que tenha desacelerado de -6,07% para -4,38%); cenoura (-29,03% para -30,58%); gasolina (-0,64% para -1,03%); tomate (-5,83% para -10,10); e banana-prata (-5,30% para -7,56%).