Um grupo com cerca de mil pessoas começou uma caminhada pela Avenida Cândido de Abreu, em direção à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em um ato de apoio aos professores, agredidos nesta quarta-feira, 29, pela Polícia Militar. A repressão policial deixou 213 feridos.
O grupo se organizou pelas redes sociais e fez uma parada em frente ao Banco Central, na avenida, onde deve se encontrar com mais pessoas. O movimento começa no momento em que a PM anuncia a retirada de seus efetivos que faziam um cerco de proteção ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná.
Os professores do Paraná decidiram em assembleia na tarde desta quinta-feira, 30, manter a greve.
O Ministério Público do Paraná convocou uma entrevista coletiva para esta tarde, onde serão discutidas a violência policial nas manifestações dos professores e as medidas a serem tomadas.
Londrina
Em Londrina, centenas de servidores públicos participaram no final da manhã de um protesto contra a truculência da Polícia Militar. Os servidores usavam camisetas pretas e empunhavam cartazes contra o governador Beto Richa. Um deles dizia: “Beto Richa assassino”. A manifestação foi pacífica.
“A ação descabida da Polícia Militar causou vergonha não só para o Paraná, mas para o Brasil e o mundo”, afirmou o presidente da Associação dos Professores do Paraná (APP) em Londrina, Antonio Marcos Gonçalves.