Estadão

Grupo pão de Açúcar vai fazer entrega para lojistas de seu marketplace

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) anunciou que seu marketplace terá uma plataforma que atenderá os lojistas que precisarem de serviço de envio. A operação começa com duas opções: uma feita pelo próprio grupo e outra, pelos Correios.

No próximo ano, a companhia passará a oferecer a possibilidade de que os lojistas virtuais armazenem produtos nos centros de distribuição do GPA. Depois, no estágio mais avançado do programa, lojas da rede serão transformadas em agências onde os parceiros poderão deixar seus produtos e os clientes, retirá-los. Lançado em novembro do ano passado, o marketplace do GPA tem hoje mais de 800 lojistas virtuais.

A princípio, serão dois serviços: o de entregas e o de postagem. No primeiro caso, a malha logística do GPA retira a mercadoria no endereço do lojista e faz a entrega para o cliente. No segundo, o vendedor pode usar a tabela de preços da companhia, que é mais barata, para enviar seus produtos pelos Correios. Dependendo do volume do pedido e da localização, o vendedor poderá usar serviço de coleta dos Correios ou ir até a agência mais próxima.

Segundo Marcelo Arantes, diretor executivo de logística do GPA, isso é possível pois pelo volume de envios da empresa, a estatal concede preços menores do que quando o pequeno lojista envia mercadorias em menor escala.

A expectativa da companhia é de que os serviços diminuam em até 40% o custo do frete para os consumidores e em 25% os prazos de entrega atuais, além de possibilitar um aumento de 40% na capacidade de volume de entregas. Arantes diz que a adesão a essas opções será voluntária. A empresa ainda não deixou claro se, ao usar os serviços, o lojista terá vantagens na classificação de seus produtos nas buscas dos usuários da plataforma.

A GPA Log, responsável pelos novos serviços de entregas, tem mais de 870 lojas no País e 22 centros de distribuição e entrepostos para realizar uma média de aproximadamente 30 mil entregas por dia. Hoje, o grupo tem uma frota média de mil caminhões em circulação por dia. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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