Confusão e violência marcaram a participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros, em uma audiência pública no Senado para discutir a medida provisória que renova o prazo para médicos estrangeiros atuarem no País.
Integrantes do grupo Democracia em Saúde iniciaram um protesto tão logo o ministro chegou ao plenário. Os gritos de “Barros golpista” e “Tirar o dinheiro do SUS faz mal à saúde” duraram pouco. Seguranças tentaram arrancar cartazes do grupo, formado por cerca de vinte pessoas. Um deles, que não quis ter seu nome revelado, resistiu em entregar o cartaz.
No confronto com seguranças, um deles bateu seu rosto na parede e ficou com escoriações. As portas da sala foram fechadas, as pessoas impedidas de entrar ou sair do auditório. O ministro fez uma participação relâmpago, de menos de 10 minutos e saiu assim que os manifestantes deixaram os corredores.
Barros criticou a ação dos seguranças. Afirmou que a manifestação havia sido pacífica. “Espero que isso não ocorra amanhã”. O ministro tem agendada para esta quarta, 6, uma audiência no Senado.
O confronto ocorreu quando manifestantes já se programavam para deixar o plenário. Para evitar que o integrante ferido fosse preso, o grupo fez um cordão em volta dele.