O encarecimento do gás de botijão e da energia elétrica ainda pressionou os gastos das famílias brasileiras com Habitação em novembro. O grupo passou de um aumento de 1,87% em outubro para uma elevação de 1,06% em novembro, o que resultou numa contribuição de 0,17 ponto porcentual para a taxa de inflação de 1,17% registrada neste mês pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior contribuição foi do gás de botijão, que subiu 4,34%, o 18º mês consecutivo de aumentos, acumulando 51,05% de alta no período iniciado em junho de 2020.
A energia elétrica ficou 0,93% mais cara em novembro, depois de já ter subido 3,91% em outubro.
O item contribuiu com 0,05 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês. A bandeira tarifária Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, permanece em vigor desde setembro. Em novembro, foram captados reajustes em Goiânia, Brasília e São Paulo.
O gás encanado aumentou 0,88%, em consequência do reajuste nas tarifas no Rio de Janeiro.
A taxa de água e esgoto subiu 0,07%, com reajuste também no Rio de Janeiro, embora tenha sido contabilizada uma queda em Brasília, decorrente de parcela não apropriada anteriormente da redução de 2,74% nas tarifas em 1º de junho.