O coordenador do grupo de trabalho do Meio Ambiente da transição do governo, Jorge Viana, afirmou nesta quarta-feira, 30, que os relatórios preliminares apontam as medidas emergenciais a serem adotadas, questões orçamentárias e também recomendações sobre um conjunto de normativos que devem ser revistos. As versões preliminares dos pareceres dos grupos técnicos foram entregues hoje.
"Hoje estamos concluindo o primeiro relatório, quatro pontos são trazidos: medidas emergenciais que precisam ser adotadas para rapidamente trazer de volta um protagonismo positivo do Brasil, para sair dessa situação de párea, a questão orçamentária que precisa ser trabalhada imediatamente para que não se comprometa mais ainda o próximo ano, temos também a parte organizacional do Ministério, que vamos ver com um pouco mais de calma e, obviamente, como mudar esse quadro mexendo nos decretos, em todo um conjunto de normativas que desmontou praticamente a estrutura do Estado brasileiro de trabalhar o meio ambiente", disse.
Segundo ele, o Brasil vive hoje um "problema sério" em relação à imagem perante ao mundo devido ao descaso ao meio ambiente e as populações tradicionais. Para ele, a situação é uma ameaça grave para um país produtor de alimento. Viana indicou que os integrantes do GT também estão dialogando com a Câmara e Senado para sobre propostas que estão em discussão no Congresso.
"O presidente Lula se comprometeu com o mundo, de enfrentar as questões climáticas, e no caso brasileiro, que tem a maior área de floresta tropical do mundo não tem como falar disso se não envolver diretamente a Amazônia e os biomas brasileiros", disse. Segundo ele, todas as medidas recomendações levarão em consideração a população que vive na Amazônia.