O presidente da Assembleia Nacional e autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, convocou ontem seus apoiadores para dois novos atos contra o regime de Nicolás Maduro. Na semana passada, o líder oposicionista passou a se considerar o chefe do Executivo do país, após gigantescos protestos contra o chavismo tomarem as ruas de diversas cidades.
Maduro, no entanto, permanece como presidente, segue ocupando o Palácio de Miraflores e tem o respaldo das Forças Armadas. Guaidó, por sua vez, teve a autoridade reconhecida pelos Estados Unidos, pelo Brasil e por diversos outros países.
Ontem, em pronunciamento transmitido ao vivo, Guaidó convocou os venezuelanos para um protesto pacífico na quarta-feira. Durante duas horas, as pessoas devem abandonar suas atividades para ir à rua, pediu o autodeclarado presidente. Para o sábado, Guaidó quer que as pessoas façam protestos “em todos os cantos da Venezuela” e do planeta contra o governo de Maduro. O sábado é a data-limite sugerida pela União Europeia para que Maduro convoque novas eleições.